domingo, 21 de fevereiro de 2010

DEVANEIO nº14 - Um olhar sobre Ro Rô (1)

Como bem caracterizou Marilia Gabriela, Ângela Maria Diniz Gonçalves – Ângela Ro Ro – é simplesmente DESTEMIDA. E suas músicas refletem tal característica.
Desde o seu primeiro disco cantou seus amores, medos, vícios, sexualidade, ciúmes e tristezas.
Ato de extrema coragem, sinceridade e ousadia. Adjetivos, aliás, que permeiam toda sua obra e fazem transparecer o seu “eu”.

ÂNGELA RO RO – 1979: no seu primeiro trabalho Ro Rô já mostrou a que veio.
A voz, que é inegável e inquestionável, era apenas mais um detalhe a sonorizar docemente as verdades de cada letra.
O álbum de 1979 emplacou, além do carro-chefe “Amor, meu grande amor” (Ângela Ro Ro e Ana Terra), canções como: Cheirando a Amor, Gota de Sangue, Tola foi Você, Agito e Uso, A Mim e Mais Ninguém e Mares da Espanha, a qual o único questionamento é à introdução um pouco descompassada com o restante da música. Além destas, o disco ainda lançou “Balada da Arrasada”, que foi inclusive regravada por Ney Matogrosso.
Na minha singela opinião: este é o disco Escândalo!

indicação: http://www.youtube.com/watch?v=sH29pmmVMYg

SÓ NOS RESTA VIVER – 1980: segue o fôlego do primeiro, mas com menos hits emplacados. No entanto, imortalizou a música titulo, “Só nos resta viver” e uma deliciosa regravação de “Fica comigo esta noite”. Além disso, trouxe a balada autobiográfica – “Meu mal é a Birita”.
Volto em Breve...

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