sexta-feira, 4 de março de 2011

DEVANEIO nº 26: Um olhar sobre Ro Ro (5) - a tacada Final!

Muito bem!
Vamos acabar logo com a “Saga Ro Ro”.
Não por pressa ou desmerecimento, muito pelo contrário. Acho que já adiei demais um compromisso assumido com tanto entusiasmo há mais de um ano!

Ângela Ro Rô adentra ao século XXI com o pé direito. 56Kg mais magra. De pazes (re)feitas com a Vida e com ela mesma. Disposta a se doar mais que nunca ao seu trabalho, fãs e a ela mesma.

ACERTEI NO MILÊNIO – 2000: Depois de 7 anos sem gravar, Ro Ro lança este àlbum, um divisor de àguas em sua carreira, sua história em sua vida. Sem economizar no talento, esbanja alegria e volúpia. A cada faixa um renascer. A cada canção um convite ao ar puro, à consciencia, à centralidade. Destaque para a faixa autobiográfica (reapresentativa) – “Boemia do Sono”, “Sim, Dói” e às regravações de “Don’t Let Me Be Misunderstood” e “All of Me”.




COMPASSO – 2006: Passados mais 6 anos de lucidez, um grande presente! Um novo àlbum repleto e exclusivamente de Inéditas. Como nos velhos tempos, mas com muito mais vigor! Para uma fã declarada fica dificil sugerir apenas “uma”, “duas” ou “três” faixas”. Ainda assim, cometendo uma imensa injustiça às outras 11, fica a dica: “Compasso” e “Paixão”.

Espero que tenham gostado desta singela leitura da obra de Angela Ro Ro. Certamente ela é muito mais que tudo isso e a dimensão exata do que tentei demonstrar só se tem ao deliciar-se com suas canções.

Vale lembrar que 2011 também chego a todo vapor, a nossa musa da “Malandragem”. Desde Dezembro, Ro Ro se apresenta quinzenalmente nas casas de Shows cariocas: Espaço Acústica e Teatro Rival, com o espetáculo de show “Nas Ondas da Ro Ro”, trasformados em programa da Rádio Online UOL.

Abraço!

quarta-feira, 2 de março de 2011

DENAVEIO nº 25 - Maringá: SONHO, REALIDADE, LEMBRANÇA...

Bom, e eu que pensei que o este dia nunca chegaria, ou que estava muito longe de acontecer...
ELE CHEGOU!
Entrar numa Universidade pública parecia um sonho, mas se realizou...
            Viver longe da Familia parecia impossivel, mas aconteceu...
            Me doar a novos amigos, novas experiências e possibilidades parecia algo tão distante, mas se concretizou...
            Por fim, deixar colegas, amigos e amores parecia ser algo longínquo, mas foi necessário, e o dia Chegou!
            Eu só não imaginava que doia tanto!!

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            Nestes ultimos dias já rasguei toda minha criatividade discursiva para colocar em palavras toda felicidade (em conviver quatro anos com pessoas maravilhosas) e toda tristeza (em deixa-las).
            Na falta de maiores (ou melhores) palavras, abaixo segue o texto que li no dia da formatura!

"Como uma já formada Cientista Social, me compete justificar que certamente minha fala será muito parcial, e que se eu não for capaz de contemplar o sentimento de todos, e é bem provável que não o farei de maneira integral, tentarei de alguma forma externar a percepção destes quatro anos de nosso convívio.
Acredito que se não tivemos um contato íntimo uns com os outros durante todo o curso, procuramos aprender e apreender o máximo que pudemos de cada um e nos doar, na medida do possível, nos momentos em que estivemos juntos.
Se o contato entre nós também não foi intenso na sua totalidade a isto muito se deve uma característica peculiar de nossa turma, que penso eu, todos nós concordamos: “somos a expressão máxima de uma heterogeneidade extremamente homogênea!” haja vista que apesar de todas as nossas diferenças: cor, gênero, classe, valores, ideologias, etc., estamos aqui e somos, quem sabe, a turma que mais formou alunos ao longo destes 10 anos de curso de Ciências Sociais na UEM.
Somos unidos por um objetivo muito claro, e talvez, mesmo depois de quatro anos ainda utópico: “o de compreender a realidade para quem sabe transformá-la”. Mesmo que também nos caminhos para isto tornemos a nos divergir.
Somado a isto tudo, a maioria de nós também certamente compartilhou os sentimentos da ausência da família aos quais, sobretudo, esta noite é dedicada. Dedicada a vocês, pais e mães que sofreram com a distância, se preocuparam, rezaram e sentiram saudade como nós. E também a vocês pais e mães que mesmo tendo seus filhos perto, aqui em Maringá mesmo, acompanharam cada esforço, preocupação e desafios deste período.
Nestes quatro anos compartilhamos ainda a dureza; a pouca grana; dividimos a fila do RU e a mesa do bar; choramos e rimos juntos em muitos momentos marcantes. Mas, compartilhamos principalmente a felicidade em fazer amigos, de sermos amigos e de estarmos juntos.
Com certeza não iremos esquecer as primeiras festas na casa do Dexter, as festas da Ziriguidum, na Fidielson, na mais recente Faca no Feijão ou até mesmo na “rep” do Grão. Assim como não esqueceremos o Beer House, a Padoka, o Manhatan e o Democráticos ou até mesmo o Bora – Bora; sem contar nos inúmeros sarais. Quem esquecerá o histórico churrasco na casa do Dino e tantas outras experiências individuais que somente cada um de nós pode dimensionar?
 Para qualquer um de nós seria muito complicado traduzir em poucas palavras o significado deste momento e dos últimos quatro anos em nossas vidas.
Para além da titulação, o nosso curso e o estar na universidade, representou um pouquinho da transformação de cada um enquanto pessoa, nas formas de olhar o mundo e interagir com o outro.
De alguma forma, podemos dizer que “Vencemos”! Obviamente Não vencemos o sistema, mas ultrapassamos barreiras culturais, desafios, medos e preconceitos: tanto aqueles que tínhamos em relação ao mundo, como aqueles que o mundo pode vir, ou poderia vir a ter em relação a nós.”
Antes de concluir quero registrar aqui e parabenizar as várias aprovações dos alunos em programas de Pós-Graduação, não só aqui, como fora também. E dizer aos demais que o nosso tempo e as nossas prioridades nós mesmos é que criamos, e que capacidade e dedicação é algo que não nos falta, fato este que nos dá a certeza de que muitas outras aprovações serão registradas nos próximos anos.
Por isso mesmo é que, em nome de todos, gostaria de agradecer e muito, aos professores. Infelizmente nem todos estão presente, mas com certeza os que aqui estão expressam em grande medida a relação tão saudável que sempre tivemos com todos, e a via de mão-dupla que sempre se estabeleceu em nossa formação. Todos, com seus “NÃOs” e “SIMs”, cada uma a seu modo; da amizade que pudemos estabelecer; dos embates ou mesmo o mero convívio profissional: TUDO VALEU A PENA!
Por fim, obrigada aos pais e todos os familiares.
Obrigada amigos: de república e de turma.
Com certeza farão falta, sentiremos saudades, mas as lembranças estão aí para nos consolar quando preciso".

"Maringá foi meu SONHO mais desejado, minha REALIDADE mais bem vivida e agora será minha melhor LEMBRANÇA